quarta-feira, 9 de abril de 2014

Educação Escolar de Pessoa com Surdez
T26a
Cursista - Rosangela Aquino Ramires

Estudar a educação escolar das pessoas com surdez, nos fez refletir sobre o quanto já se avançou no tratamento seja ela no âmbito escolar ou sociedade com um todo quando falamos sobre " Educação para pessoas com surdez". há muito o que superar pois as barreiras não estão somente na educação escolar mas com o preconceito existente. As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, e Alves reforça este fato quando expõe afirmando que " muitos desafios precisam ser enfrentados e as propostas educacionais devem ser revistas condizendo a uma tomada de posição que resulte em novas práticas de ensino e aprendizagem consistentes e produtivas. As tendências de educação escolar para pessoas com surdez centram-se ora na inserção desses alunos na escola comum e/ou em suas classes especiais, ora na escola especial de surdos. Não podemos deixar de lado a existência das três tendências educacionais: a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio do bilinguismo. As práticas pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente repensar essas práticas para que os alunos com surdez não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los. Na perspectiva inclusiva da educação de pessoa com surdez, o bilinguismo que se propõe é aquele que destaca a liberdade de o aluno se expressar em uma ou em outra língua e de participar de um ambiente escolar que desafie seu pensamento e exercite sua capacidade perceptivo-cognitivo, suas habilidades para atuar e interagir em um mundo social que é de todos, considerando as diferenças entre as pessoas. O AEE para alunos com surdez, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessa pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. O AEE deve ser visto como uma construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais, em que a organização do conteúdo curricular não deve ser pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações na qual as informações se processam como instrumento de interlocução e de diálogo.

Referências: ALVES, Carla Barbosa. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Brasília-MEC, Secretaria de Educação Especial: [Fortaleza]:UFC-2010. DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado. Pessoa com Surdez.portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee

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