O Modelo dos Modelos
A partir da leitura do texto acima citado, observamos principio a regra de Palomar em busca da perfeição para que tudo se desenvolvesse com perfeição, mas ao verificar o modelo que havia criado aplicando a regra, percebeu que o mesmo teria que sofrer alterações constantemente.
Então Sr. Palomar foi aos poucos fazendos mudanças, tendo em vista que seu modelo e a realidade não coincidiam.
Sendo assim Palomar se deparando com as diferenças, concluiu que o modelo almejado não poderia ser construído com base no "sim ou no não", e que deve existir o "mas".
Diante da conclusão de Palomar e comparando os objetivos do AEE com seus alunos, destacamos a valorização que damos ás peculiaridades de cada um, aproveitando e encontrando práticas que eliminem barreiras e evidenciem suas potencialidades, almejando sempre o bem estar social e sua autonomia. O AEE se destaca no desenvolvimento do aluno justamente por não padronizar regras e trabalhar as possibilidades do "mas", respeitando as limitações e ser capaz de trabalhar as singularidades buscando e elaborando recursos para o desenvolvimento conforme a individualidade de cada aluno.
Referências:
CALVINO Ítalo.O Modelo dos Modelos, UFC,2014.
Espaço AEE
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário.
O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil encontramos também as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA".
Cartões de comunicação |
Descrição de imagem:
A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar") ; laranja são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").
Prancha de comunicação símbolo, fotos ou figuras
Descrição de imagem:
Uma pasta do tipo arquivo, contendo várias páginas de sacos plásticos transparentes está sobre o colo de um usuário de CA. Cada página representa uma prancha de comunicação temática e na imagem visualiza-se a prancha com o tema "animais".
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Sobre uma mesa está uma pasta de comunicação e nela, há uma prancha que contém as letras do alfabeto e os números. O usuário está apontando o dedo indicador na letra "X".
Referência: SARTORETTO, Maria Lúcia e BERSCH, Rita - 014.ASSISTIVA, Tecnologia e Educação.
domingo, 27 de abril de 2014
AEE2014 – MS Campo Grande
Cursista: Rosangela Aquino Ramires
Surdocegueira e Deficiência Múltipla
Tanto a Surdocegueira quanto a Deficiência Múltipla
apresentam na pessoa uma dificuldade de se comunicar.(Rowland e Schweiger –
2013).
Considera-se uma criança com múltipla deficiência sensorial
aquela que apresenta deficiência visual e auditiva associadas a outras
condições de comportamento e comprometimentos, sejam elas na área física,
intelectual ou emocional e dificuldades de aprendizagem. Quase sempre, os
canais da visão e audição não são os únicos afetados, mas também outros
sistemas, como o sistema tátil, equilíbrio e outros, (Perreault, 2002).
Já a criança surdocega não é uma criança surda que não pode
ver e nem um cego que não pode ouvir. Não se trata de simples somatória de
surdez e cegueira, nem é só um problema de comunicação e percepção, ainda que
englobe todos esses fatores e alguns mais. (Mchnnes & Treffy, 1991). Quando
a visão e audição estão gravemente comprometidas, os problemas relacionados à aprendizagem
dos comportamentos socialmente aceitos e a adaptação ao meio se multiplicam. A
falta dessas percepções limita a criança surdocega na antecipação do que vai
ocorrer a sua volta.
Vale ressaltar o que Vigotsky (1995) e Salomon (2002) concluíram
que é necessário que os estímulos proporcionados sejam apropriados á
singularidade de cada criança. Telford &Sawrey (1976), destacam a
importância de despertar na criança, por meio de outros canais sensoriais o
desejo de aprender.
Referências:
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdosegueira.2006.Dificuldades
de Comunicação e Sinalização – Surdocegueira/Múltipla Deficiência Sensorial.
ROWLAND Charity e SCHEWEIGERT Philip – Soluções Tangíveis para Indivíduos com Deficiência Múltipla e ou
com Surdocegueira. Apostila Inmimeo. Tradução Acess. Revisão : Sirley R. Maia-
2013.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Educação Escolar de Pessoa com Surdez T26a Cursista - Rosangela Aquino Ramires Estudar a educação escolar das pessoas com surdez, nos fez refletir sobre o quanto já se avançou no tratamento seja ela no âmbito escolar ou sociedade com um todo quando falamos sobre " Educação para pessoas com surdez". há muito o que superar pois as barreiras não estão somente na educação escolar mas com o preconceito existente. As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar, e Alves reforça este fato quando expõe afirmando que " muitos desafios precisam ser enfrentados e as propostas educacionais devem ser revistas condizendo a uma tomada de posição que resulte em novas práticas de ensino e aprendizagem consistentes e produtivas. As tendências de educação escolar para pessoas com surdez centram-se ora na inserção desses alunos na escola comum e/ou em suas classes especiais, ora na escola especial de surdos. Não podemos deixar de lado a existência das três tendências educacionais: a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio do bilinguismo. As práticas pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente repensar essas práticas para que os alunos com surdez não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los. Na perspectiva inclusiva da educação de pessoa com surdez, o bilinguismo que se propõe é aquele que destaca a liberdade de o aluno se expressar em uma ou em outra língua e de participar de um ambiente escolar que desafie seu pensamento e exercite sua capacidade perceptivo-cognitivo, suas habilidades para atuar e interagir em um mundo social que é de todos, considerando as diferenças entre as pessoas. O AEE para alunos com surdez, na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessa pessoas, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. O AEE deve ser visto como uma construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais, em que a organização do conteúdo curricular não deve ser pautada numa visão linear, hierarquizada e fragmentada do conhecimento. O conhecimento precisa ser compreendido como uma teia de relações na qual as informações se processam como instrumento de interlocução e de diálogo. Referências: ALVES, Carla Barbosa. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Brasília-MEC, Secretaria de Educação Especial: [Fortaleza]:UFC-2010. DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado. Pessoa com Surdez.portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee |
domingo, 8 de dezembro de 2013
Sobre Audiodescrição
A Audiodescrição é um Recurso de Tecnologia Assistiva que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual junto ao público de produtos audiovisuais.
O recurso consiste na tradução de imagens em palavras.
A audiodescrição acontece ao mesmo tempo em que a imagem aparece na tela entre o conteúdo verbal ou as falas do produto audiovisual, e em sincronia com outras informações sonoras deste produto, ou seja uma risada, uma porta que bateu ou um tiro por exemplo.
Desta forma a audiodescrição não se sobrepõe ao conteúdo sonoro principal do filme, mas trabalha com ele no sentido de proporcionar o melhor entendimento possível de uma cena.
Como bem já disse Ricardo Ferraz, o narrador funciona como se fosse os olhos do deficiente, que atenciosamente o escuta e cria na imaginação cada detalhe descrito do filme.
Através doa audiodescrição o professor pode aproveitá-la para o desenvolvimento de atividades envolvendo todos os alunos da sala, colocando vendas nos alunos e fazendo descrições de contos. histórias e filmes, desenvolvendo e estimulando a concentração cognitiva dos mesmos e criando vínculos entre si e principalmente com seus colegas que tenham deficiência visual.
"Para incluir (inserir, colocar em) um aluno com características diferenciadas numa turma dita comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam com sucesso, que ele integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e professores com objetos do conhecimento e da cultura.(CARVALHO, 2004).
REFERÊNCIAS:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.brportaispdcarquivos1109-4pdf
www.midiace.com.brindex.phpconteudo=audiodescrição
www.vercompalavras.com.br
domingo, 20 de outubro de 2013
Partindo de uma concepção sócio-construtivista-interacionista do jogo ou seja pensando o como um meio de garantir a construção de conhecimento e a interação entre os indivíduos; a possibilidade de trazer o jogo para dentro da escola é a possibilidade de pensar a educação numa perspectiva criadora, autônoma e consciente.
Para PIAGET (1975), valorizar a prática lúdica para que o desenvolvimento infantil seja harmonioso, pois tal atividade propicia a expressão do imaginário a aquisição de regras e a apropriação do conhecimento.
"Para o autor, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos" (KISHIMOTO, 2008,p.32).
Cartazes
Possibilita ao aluno a visualização de um conhecimento aprendido tornando uma referência pois através do cartaz o aluno consegue visualizar os conteúdos trabalhados, facilitando a compreensão e sequência lógica.
Para PIAGET (1975), valorizar a prática lúdica para que o desenvolvimento infantil seja harmonioso, pois tal atividade propicia a expressão do imaginário a aquisição de regras e a apropriação do conhecimento.
"Para o autor, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos" (KISHIMOTO, 2008,p.32).
Cartazes
Possibilita ao aluno a visualização de um conhecimento aprendido tornando uma referência pois através do cartaz o aluno consegue visualizar os conteúdos trabalhados, facilitando a compreensão e sequência lógica.
Referências:Estratégias de Trabalho para alunos com Deficiência Intelectual AEE. Eliane Regina Moreno Falconi/Natalie Aparecida Stutaro Silva.
O Lúdico e o Desenvolvimento da Criança Deficiente Intelectual.Sônia Regina Corr~ea - 2008.
Alfabetização CEFAPRO de Pontes e Lacerda- DI.
sábado, 5 de outubro de 2013
TA - Tecnologia Assistiva
Tecnologia Assistiva refere-se a todo o conjunto de produtos especiais e outros recursos que, de alguma maneira contribui para tomar viável uma vida independente para as pessoas com deficiência.
Tecnologia Assistiva engloba todo e qualquer equipamento, produto ou sistema que torna possível a essas pessoas melhor qualidade de vida, através do aumento, manutenção ou da devolução das suas capacidades funcionais.
EXEMPLOS DE RECURSOS DE TA:
ENGROSSADOR DE LÁPIS FEITO COM EVA
ADAPTADOR PARA LÁPIS (ÓRTESE) FEITA COM ARAME MALEÁVEL, ENCONTRADO EM DEPÓSITO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO.
REFERÊNCIA: Galvãofilho.net/assistiva/assistiv2.htm
AEE2013-Roberta
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